Lar doce lar: construtoras apostam em condomínios residenciais para quem já passou dos 60 anos
Os residenciais com foco na qualidade de vida e saúde das pessoas idosas, ativas ou com limitações, são a nova aposta do mercado imobiliário brasileiro.
Um empreendimento nesse modelo já existe em Porto Alegre(RS) e oferece apartamentos individualizados com botão antipânico que acionam a recepção, enfermeiro de plantão 24 horas e ambulatório. O morador usufrui de serviços, como a aferição de pressão diária, dentro do valor do condomínio e pode agregar outros, pagos à parte. O local ainda conta com um centro de convivência, academia e grande área verde.
Já em Curitiba (PR), está em fase de lançamento, um empreendimento de duas torres, uma comercial e outra residencial, com estrutura completa e adequada para quem já passou dos 60 anos. No condomínio de apartamentos serão 180 unidades adaptadas para as mais diversas necessidades, com um sistema integrado de assistência virtual. O segundo edifício, vai abrigar um centro médico com consultórios, e um hospital-dia para procedimentos de baixa complexidade, que devem atender também os que não vivem no residencial. Com entrega prevista para 2025, o empreendimento tem apartamentos entre R $550 mil e R $1,1 milhão.
Aging in place : o conceito serve como base para criação dos projetos imobiliários no Brasil
Consolidado nos Estados Unidos, o termo “Aging in Place” está relacionado com a capacidade da pessoa envelhecer com qualidade de vida em sua própria residência e dentro da sua comunidade, com autonomia, segurança e independência. O conceito tem servido como base para os arquitetos brasileiros criarem espaços habitacionais adequados e seguros que garantam a acessibilidade e o bem estar dos idosos.
Em São Paulo, uma incorporadora e uma construtora se uniram em um projeto focado no envelhecimento saudável em todos os aspectos. O empreendimento, pretende oferecer diversas atividades como hidroginástica, arteterapia, sala de fisioterapia e serviços de um concierge, para resolver todas as necessidades dos moradores.
Para incentivar o convívio e driblar a solidão, o residencial terá uma área comum com direito a espaço saúde e lazer, além de uma lavanderia, e lugar para atividades com os pets.
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Referências – exame.com/idosos | imoveis.estadao.com.br/ | casavogue.globo.com/