A participação na economia e geração de renda são fatores que as MPE refletem no cenário nacional, principalmente por serem consideradas a base do emprego no Brasil.

As MPE possuem aspirações, planos, que são sensibilizados por um termômetro que a Fundação Getulio Vargas – FGV, juntamente com o Sebrae, medem mensalmente essa febre, chamada de “Sondagem de Micro e Pequenas Empresas” 

Com base na última sondagem realizada, referente ao mês de outubro 22, o índice de confiança teve um recuo de 0,8 pontos, chegando a 99,6 pontos. 

O fator que explica essa queda, foi principalmente pela perda verificada no Índice de Expectativa das MPE (de 2,5 pontos), chegando ao patamar de 96,7 pontos, que se afasta da zona de neutralidade. 

As condições que compõem o Índice de Expectativa tornaram-se mais pessimistas, com destaque para a tendência dos negócios, que caiu 3,9 pontos (indo para 96,1 pontos), enquanto a demanda prevista empresarial recuou 3,9 pontos (fechando em 94 pontos).

O Índice de Confiança das MPE é resultado da composição dos índices dos três principais setores da economia: Comércio, Serviços e Indústria de Transformação.

Na avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, a expectativa das micro e pequenas empresas foi afetada diretamente, em outubro, pelos setores do Comércio e Serviços, enquanto a Indústria de Transformação amorteceu um pouco a queda.

“A percepção de piora, ainda que de forma modesta, é maior neste momento para as empresas de comércio e de serviços, mas todos os setores projetam agravamento nas perspectivas futuras, considerando o cenário econômico desafiador previsto para 2023, com uma política monetária restritiva, inflação acima da meta e uma desaceleração da economia internacional”.

Fonte: Sebrae | FGV